Se você se interessou em ler isto, talvez seja porque a resposta é sim ou já desempenha esse papel. Muitos preferem não ter que desempenhar certos papéis destinados aos gestores: coach, motivador, influenciador, etc. Outros sim. O que é certo é que o papel do gestor traz a ele alguns privilégios, como deter poder, prestígio, de influenciar e, é claro, privilégios financeiros.
Há, no entanto, um grande grupo de executivos que demonstram um certo vazio em relação ao seu trabalho. Em parte, isso talvez ocorra porque muitos desses executivos percebam que não “nasceram” para essa função, que não têm a capacidade analítica exigida ou habilidade em lidar com pessoas. Esses profissionais hesitam quando precisam tomar decisões, não assumem uma postura de negócios quando precisam demitir pessoas ou simplesmente preferem gastar suas energias em criatividade em vez de fazer isso com tarefas gerenciais.
Algumas empresas estão dando oportunidade aos seus potenciais futuros gestores de identificar se o papel se encaixa em seus perfis, oferecendo atividades sobre o assunto. Nessas atividades, o candidato a gestor assume responsabilidades e desafios relacionados à função. Outras simplesmente abordam a questão, e ressaltam que ser gestor não é o único caminho para atingir o sucesso dentro da corporação.
Quaisquer que sejam os motivos, cabe às empresas minimizar esse gap existente e viabilizar que potenciais gestores, existentes já em tão pequeno número, percebam, eles mesmos, e de forma correta, se o papel de gestor se adequada não apenas à sua competência técnica mas também às suas características e valores pessoais.
Fonte : Artigo de Paul Hemp.