O mundo atravessa profundas mudanças sociais, culturais, políticas, filosóficas, institucionais e educacionais. A transformação de uma sociedade industrial para uma sociedade de serviço é comprovada a cada dia. A mão-de-obra operária foi substituída por robôs. Nascem novas realidades cientificas enquanto outras vão ficando ultrapassadas.
Novos recursos tecnológicos estão surgindo e o volume de informações disponibilizadas, em tempo real, em todo mundo, é surpreendente. A era da informática se faz presente. É um momento de grandes revoluções na comunicação.
O modelo de gestão de recursos humanos, praticado por algumas empresas atualmente, está aquém da demanda necessária para atender de forma satisfatória a capacitação e atualização de um grande contingente de profissionais frente à nova demanda da realidade social. Falta de autonomia, motivação extrínseca, meritocracia, baixa auto-estima, insegurança são algumas das mazelas deixadas pela educação convencional que tem como pressuposto básico a compartimentalização e fragmentação do conhecimento impedindo o desenvolvimento de uma visão sistêmica tão importante no empreendedorismo.
Portanto, é importante destacar que só o desenvolvimento tecnológico e processual não são suficientes para que a empresa possa alcançar qualidade total no ambiente organizacional. É necessário um grande investimento no desenvolvimento humano.
O papel do gestor é o de problematizar e incentivar a atualização de sua equipe mobilizando novos recursos que possibilitem ampliar o nível de conhecimento dos profissionais para poder transformá-los em seres autônomos, reflexivos, criativos, competentes, responsáveis e, principalmente, éticos.
A empresa do século XXI possui uma visão sistêmica, cujo escopo transcende o núcleo de suas atividades em direção a responsabilidade social trazendo ao mundo uma reformulação de suas práticas garantindo a sua preservação.
Fonte : Lucy Duró
