
De acordo com o diretor do Monster Brasil, Rodolfo Ohl, ao perceber qualquer sinal de fofoca, o profissional deve se ausentar e, se não for possível, evitar tecer comentários sobre o assunto.
"Ao perceber que as pessoas estão falando de alguém ou de algum assunto constrangedor, o melhor a fazer é se afastar, ir tomar uma água, um café ou mesmo focar em outra coisa", diz ele.
A vice-presidente de projetos da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, Sâmia Simurro, concorda, mas alerta que é importante ser sutil para não parecer antipático perante os colegas.
"O profissional não deve se envolver, mas não deve adotar uma postura antipática, pois a habilidade de se relacionar é importante. Sozinha, a pessoa pode ficar vulnerável e acabar tendo dificuldades, por exemplo, de obter ajuda nas questões profissionais e até mesmo passará a ser o alvo das fofocas dos colegas".
Uma alternativa para lidar com a situação, completa a especialista, é o bom humor. "A pessoa pode tentar brincar com a situação, sem dizer exatamente o que pensa", afirma.
Na opinião de Ohl, a melhor forma de evitar virar vítima de fofoca é nunca ser um agente dela. Porém, se mesmo assim acontecer, o profissional deve avaliar o quão prejudicial é o comentário antes de tomar qualquer decisão.
O mesmo sugere Sâmia, para quem é importante não ter reações precipitadas. "A pessoa não deve tomar os comentários como verdades absolutas e deve focar no trabalho e nos seus resultados. Assim, a fofoca não se sustenta e, com o tempo, some".
Por outro lado, dizem os especialistas, se o comentário for muito maldoso a ponto de prejudicar a pessoa no trabalho, impactando no rendimento, vale uma conversa, no sentido de esclarecer a questão, com os envolvidos e, dependendo da gravidade do assunto, até mesmo com o líder.
Por: Gladys Ferraz Magalhães - Portal InfoMoney