A diretora de consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Neli Barboza, afirma que é comum termos mais afinidade com uma pessoa em detrimento de outra. Porém, o chefe precisa ser transparente e o seu profissionalismo deve prevalecer.
A consultora alerta para alguns sinais que evidenciam momentos em que o racional e o emocional entram em conflito, numa relação de amizade, entre líder e colaborador.
Amigos, sim! Mas, nem tanto! - Ignorar um erro de um colaborador e desenvolver as atividades que lhe são atribuídas, com o intuito de esconder o erro, não é uma atitude de um chefe maduro. O ideal é mostrar o equívoco e apontar soluções, indiferentemente de quem o tenha cometido.
Tratamento diferenciado - Privilegiar um funcionário por laços afetivos também é um comportamento inadequado ao chefe. Se houve a decisão de liberar um colaborador dos seus serviços pós-feriado, essa ideia deve ser estendida para todos ou tipo rodízio;
Avaliações de desempenho - Não se pode ignorar o não-cumprimento de metas de um colaborador, devido ao fato de haver um laço de amizade. O chefe que usa a razão precisa evidenciar os erros. Caso contrário, a pessoa achará que está tudo certo e continuará errando, pois recebeu um reforço para isso. Logo, um feedback correto é a atitude mais indicada;
Comportamento ideal
Para Neli, o ambiente de amizade, confiança e credibilidade, criado pela liderança, é importantíssimo para manter a sinergia de um grupo.
"O profissional fica mais engajado, a produtividade é maior, e isso favorece a criatividade e o comprometimento com os colegas para uma possível ajuda na execução de tarefas, além daquelas que lhe são atribuídas. A meta passa a ser ajudar a empresa".
Autor : Por Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney